quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Introspecção, mais uma vez.

Estou...

Monossilábica; (Isso explica meus últimos 5 posts)
Enjoada do mundo; (Acontece)
Arrasada com as pessoas; (A velha mania de esperar demais)
Preocupada com o futuro; (De todas as formas)
Egoísta; (Nova sensação)
Chata; (Pra variar)
Rabujenta; (Muito)
Impotente; (Mais ainda)
Nostálgica; (O post comprova)
Inconstante;(E não suporto isso nos outros)
Antipática; (Nova sensação [2])
Um pouco mais anti-social; (O terceiro item explica)
Afim de beber muito... sim, mais; (Não quero esperar o fim de semana)
Cansada de tudo que é previsível e superficial; (Sem comentários)

Querendo novidades, mudanças, conselhos, avaliações profundas, fazer diferente, relações verdadeiras, achar as respostas. (Querendo, mas sem vontade de buscar)

...

É impreciso ser eu e é preciso ter fim...

Espinha Dorsal de mim

é preciso ser grão
ter pão
ter paz
ser bom
ter bens
ser cão
ser caos
ver deus
ter zoom
ser só
dar nó
ler nin
dar cu
vir nu
ser um
ter mil
dar cem
crer num
pôr cor
ser in
ser yin
ver sons
ter dó
ter mais
ir mal
ter voz
pôr luz
ser pós
ter pré
ser pró
ser pó
ser zén
dar pé
ver gol
pôr gel
ter fé
ter dom
ter chão
ver zôo
ir vôo
ter aids
ver pus
ter pá
ter cal
ser giz
ter mão
ter ar
crer já
vir cá
ir aí
por lá
crer nem
ter pois
ter fim
ir ai
vir ui
ir vem
ir ah!
ver bem
dar pum
ter grrr
dar plaft
ter cráas
é impreciso ser eu
e é preciso ter fim
ter pai
ser mãe
ter dor
ver qual
ser rei
vir cru
ver quão
ser seu
ir tchau
é impreciso ser eu
e é preciso ter fim

(Chico César)


obs.: Amo a parte "É impreciso ser eu e é preciso ter fim...", por isso aparece no título, mesmo não sendo de fato o nome da música.

sábado, 24 de outubro de 2009

Frase do Fim de Semana!

Assim espero...

"Sapo não pula, Sapupara!"

=D

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Eu tô falando de amizade!



Sorriso, conselho, reflexão, baralho, canastra, truco, dominó, bozó, cerveja,latão, bocão, sapupara, pitú, caribé, montila, piada, paródia, gargalhada, praia, fortal, rodeadouro, tereré, balada, calourada, pizza, coxinha, chácara, orla, fortaleza, pastel, senai, faculdade, vernaculão, cumplicidade, infinitas conversas, entendimento,orkut, depoimento, toc, msn, impessoais, novela, todo mundo odeia o cris, assédio, silêncio sem constrangimento, alto astral, música, top 10,troca, respeito, carinho, admiração, amor.


"Podes crer, eu tô falando de amizade..."

obs.: Homenageando a mais nova seguidora do meu blog!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Cotidiano Gerúndio .


Recomeçando...
Amanhecendo...
Acordando...
Lendo...
Escrevendo...
Estudando...
Confabulando...
Comendo...
Arrumando...
Caminhando...
Pensando...
Cantando...
Observando...
Imaginando...
Chorando...
Lembrando...
Programando...
Planejando...
Correndo...
Sofrendo...
Esquecendo...
Assobiando...
Alimentando...
Queimando...
Banhando...
Enrolando...
Viajando...
Descansando...
Visualisando...
Reiventando...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Tanto...


Tanta serenidade...
Tanta paz...
Tanto carinho...
Tanta dignidade...
Tanta admirição...
Tanto respeito...
Tanta amizade...
Tanta tranquilidade...
Tanta honestidade...
Tanta inspiração...

Tanto amor...

Filosofia barata!

Primeira parte da filosofia de botequim:

Ultimamente estou sem ânimo para escrever...
Pra falar a verdade estou sem ânimo para nada...
Se pudesse ficaria o dia todo em cima da cama, lendo, pensando ou escrevendo algo que fosse mais produtivo do que as baboseiras do meu blog...
Mas enfim, me sinto indagada a escrever algo, é uma questão de quebrar os limites do desejo, da minha real vontade...
Se pudesse usar uma frase que definisse essa semana, lembraria Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e nem precisaria usar a música toda de autoria deles, pois a primeira frase é o suficiente para descrever meus sentimentos...

"Tristeza não tem fim, felicidade sim"...


Segunda parte da filosofia de botequim:

Relembrando a aula de filosofia deste sábado, na qual questionei a professora a respeito do adestramento animal comparado ao humano, pensei em como estamos condicionados não só no comportamento, mas também nos sentimentos...
Quando acontece algo ruim, nos entregamos à tristeza, mesmo que saibamos lidar com tal momento, e acho que foi exatamente o que aconteceu comigo...
Não quero sofrer, não quero ficar triste, mas no fundo parece que é isso que eu e todo mundo espera nestas circunstâncias...
Então usando aquele velho discurso otimista e ao mesmo tempo enfermo que adoro, deixo aqui uma perspectiva para a semana que se inicia, citando Raul Seixas em uma frase...

"Eu tenho uma porção de coisas grandes prá conquistar e eu não posso ficar aí parado"...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Canção Pra Quando Você Voltar

Mais uma vez a música fala por mim...
E eu chego a conclusão óbvia de que não sei lidar com a dor...

Canção Pra Quando Você Voltar

"Quando o sol de cada dia entrar
Chamando por você
Querendo te acordar
Vai ter sempre alguém pra receber
Fazer o seu jantar
Dormir no seu sofá
Alguém pra olhar a casa
E alguém que regue o seu jardim
Até você voltar
E como é normal acontecer
Se num entardecer a dor te visitar
Vai ter sempre alguém pra socorrer
Fazer o seu jantar
Dormir no seu sofá
Enquanto a noite passa por mim
Eu rego o seu jardim
Você já vai voltar"

Composição: Herbert Vianna / Leoni

domingo, 11 de outubro de 2009

Tarde Tranquila


Poesia que ganhei do meu querido amigo poeta...

Tarde Tranquila

Se teu riso embeleza.
A paisagem por onde tu passas.
Teus olhos possuem a pureza.
Que respira-se nas matas.

Se tu choras e mau me sinto.
Se tu ris e bem me quer.
Conecto-me em ti e pressinto.
Teu choro de menina e riso de mulher.

(Tu tez é calma.
E teu passo é leve...)

Pedro Sena.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Faz muito calor, tome um tereré!


Outro dia falava aqui de uma mania minha, como não sou muito criativa, hoje faço o mesmo, entretanto o costume de hoje é muito mais que um hábito ou uma mania, trata-se de uma tradição que mantenho mesmo morando tão longe da minha terra.
Estou falando do tereré. Como? Isso mesmo Tereré, e não tererê como as pessoas insistem em chamar.
Para quem ainda não conhece, o tereré é uma bebida composta pela erva-mate e água gelada ou suco.
Para consumir a bebida, a erva deve ser colocada na guampa (copo), até encobrir a bomba ("canudo"), que filtrará a passagem da água, evitando que se sugue a erva ao invés da água.
No Brasil, o tereré foi trazido pelos paraguaios e índios guarani e kaiowá, e difundido mais comumente no estado do Mato Grosso do Sul.
Para quem não conhece pode parecer estranho, curioso e sem graça, mas para mim e para a maioria dos sul-matogrossenses envolve nossa história, cultura, raiz e identidade. Tanto que esta bebida incrível já foi citada em diversas músicas, e se faz presente não só nos fins de semana da população pantaneira, mas no cotidiano de todos que se sentem mais felizes e realizados a cada roda de tereré...


Apresentações feitas, vamos desde o início desta tradição...

Era sempre assim: a tribo derrubava um pedaço de mata, plantava a mandioca e o milho, mas depois de quatro ou cinco anos a terra se exauria e a tribo precisava emigrar à terra além. Cansado de tais andanças, um velho índio um dia se recusou a seguir adiante e preferiu quedar-se na tapera.
A mais jovem de suas filhas, a bela Jary, ficou entre dois corações: seguir adiante, com os moços de sua tribo, ou ficar na solidão, prestando arrimo ao ancião até que a morte o levasse para a paz do Ivy-Marae. Apesar dos rogos dos moços, terminou permanecendo junto ao pai.
Essa atitude de amor mereceu ter recompensa. Um dia chegou ao rancho um pajé desconhecido e perguntou a Jary o que é que ela queria para se sentir feliz. A moça nada pediu. Mas o velho pediu: "Quero renovadas forças para poder seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que lá se foi".
Entregou-lhe o pajé uma planta muito verde, perfumada de bondade, e ensinou que ele plantasse, colhesse as folhas, secasse ao fogo, triturasse, botasse os pedacinhos num porongo, acrescentasse água quente ou fria e sorvesse esta infusão.
"Terás nessa nova bebida uma companhia saudável mesmo nas horas tristonhas da mais cruel solidão". Dada a receita, partiu.
Foi assim que nasceu e cresceu a caá-mini. Dela resultou a bebida caá-y que os brancos mais tarde adotaram com o nome de tereré.
Sorvendo a verde seiva o ancião retemperou-se, ganhou força, e pôde empreender a longa viagem até o reencontro com os seus. Foram recebidos com a maior alegria. E a tribo toda adotou o costume de beber da verde erva, amarguentinha e gostosa, que dava força e coragem e confortava amizade mesmo nas horas tristonhas da mais total solidão.

Ainda sobre tereré...

Os mandamentos:


1. Amar o tereré sobre todas as coisas. (Exatamente!)
2. Não mexas na bomba! (Principalmente se eu estiver por perto.)
3. Nunca peças para colocar açúcar na água. (Minha erva é aromatizada. =D)
4. Não digas que o tereré é anti-higiênico. (Até porque não é... =p)
5. Não deixes um tereré pela metade. (Principalmente se eu estiver por perto.[2])
6. Não te envergonhes do "ronco" no fim do tereré. (Adoro!)
7. Não derramar a sagrada erva. (Jamais! Nunca!)
8. Não "durmas" com a guampa na mão. (Este mandamento nem deveria existir.)
9. Tomar tereré todos os dias. (Opa, com certeza, ou pelo menos enquanto houver erva.)


Faz muito calor? Tome um tereré!

domingo, 4 de outubro de 2009

Ao Velho Chico



Hoje, dia 4 de Outubro, comemora-se tradicionalmente o aniversário de descobrimento do Rio São Francisco, por isso roubei do Blog do Alex esta linda poesia para homenagear nosso maravilhoso rio.


Ao velho chico


Ao seu encanto
Tuas aguas frias
Tua beleza natural
Tua energia



Tão belo é o luar
iluminando o precioso
Tão atraente o nascer
do Sol, ao lado de petrolina
especial aquela vista
momentos contagiantes
recompensantes
inesquecíveis


Caminhar e passear
Olhar e abraçar
Acontecimentos marcantes
na beira daquele rio
na nova universidade
com todo povo em volta
Juazeiro e Petrolina
como Elba diz:
são uma coisa linda


Conversar e admirar
se apaixonar
pelo teu encanto
as margens são como
o olhar e a sensualidade
da bela mulher
e no ato de mergulhar
descubro que
com certeza vou voltar



PS: O velho chico precisa de cuidado, REVITALIZAÇÃO DO VELHO CHICO JÁ!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Curso de Comunicação Social da UNEB forma profissional preparado para desafios globais

O curso de Comunicação Social, Jornalismo em Multimeios da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), habilita o estudante a trabalhar com multimeios, televisão, rádio, assessoria de imprensa, comunicação coorporativa, jornalismo online, além da produção jornalística e produção de notícias, que são comuns nos cursos de jornalismo de outras universidades. "O jornalista possui um leque de campos para atuar na comunicação, se envolvendo em uma cadeia produtiva no mercado, trabalhando com toda sua abrangência e como interlocutor entre a comunidade acadêmica e a sociedade", disse o coordenador do curso, Emanuel Andrade.

O curso dispõe de um misto de docentes graduados em diversas áreas, como Letras, Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas e em Jornalismo. Segundo Andrade, a equipe é multidisciplinar, com atuação nas várias plataformas de ensino.

A infraestrutura da universidade inclui o laboratório de informática e o laboratório de rádio que permite produção e gravação de programas. Algumas disciplinas como telejornalismo ainda não têm laboratórios próprios, entretanto possuem alguns equipamentos que podem ser utilizados pelos alunos para trabalhos acadêmicos.

Existem diversos projetos de extensão em andamento, como o Multiciência, que conta com monitores e colaboradores; o Eufonia, um programa de rádio; e a Hemeroteca.

Dos principais desafios do curso, um foi vencido recentemente. O curso foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação. Andrade informou que o curso passou por inspeções que comprovaram as condições favoráveis para seu funcionamento. "A universidade está empenhada na construção da rádio universitária, mas enfrenta processos burocráticos para sua implementação", afirmou o coordenador.

As maiores dificuldades que a universidade encontra, dizem respeito à falta de investimentos e recursos para manutenção e ampliação de sua estrutura. De acordo com Andrade, os alunos ingressantes no curso de Comunicação Social - Jornalismo em Multimeios podem esperar da universidade o mesmo quea instituição espera deles: a busca intensa pelo conhecimento não só nos bancos acadêmicos.

Por Amanda Lima e Gildinha Passos


Este texto é fruto da minha primeira matéria... Foi para um jornal que produzimos para apresentar o nosso curso para os estudantes do primeiro semestre, no caso, nossos colegas de sala. Precisamos fazer uma pequena entrevista com o coordenador do curso para entender melhor a proposta do mesmo. A frieza do texto me incomoda, mas como se tratava de um informativo, não tinha como ser diferente...

Problemas deles ou meu?

Pequena crônica que fiz para discutir na aula de Antropologia e que meus colegas de turma adoraram... =)
A proposta era a seguinte: Tentar enxergar uma situação cotidiana com olhos imparciais...

Problema deles, ou meu?

Observar algo com olhos imparciais é algo inusitado, visto que diariamente nos deparamos com as situações sem lhes dar a importância devida.
Existe um grupo, que sempre observei com repúdio. Trata-se de alguns rapazes jovens, que moram na mesma rua que eu, eles passam os dias embaixo da mesma árvore, conversando provavelmente sobre as mesmas coisas. A cada momento que os observo, penso: “Meu Deus, como o ócio pode ser tão cotidiano para estas pessoas? Como eles conseguem viver assim”?
Pensando com um olhar mais crítico e imparcial, tento imaginar que nunca vi esta situação antes. Certamente na primeira vez que passasse e os visse embaixo de uma árvore, acharia natural,ou talvez nem reparasse. Em uma segunda vez poderia me incomodar, ou perceber de verdade, e na terceira, com certeza causaria espanto e estranheza, já que entenderia a gravidade da situação. Provavelmente pensaria em como a sociedade é desigual, pois certamente não é uma opção de escolha de tantos jovens (10 aproximadamente), da mesma faixa etária e moradores da mesma rua ficar conversando amenidades. Com certeza não lhes é oferecida nenhuma oportunidade de emprego, estudo, ou até seja, mas nada que contemple o sonho destes.
O que é mais intrigante nesta história toda é o fato de que estamos falando de jovens como eu, que deveriam estar produzindo conhecimento e que sequer sabem disso.
É estranho perceber que a crítica pessoal, sempre se sobrepõe às críticas sociais, pois o que é problema do outro, parece ser só dele, entretanto esta simples situação nos mostra o quanto ignoramos os problemas sociais, o quanto somos egoístas e incapazes de tentar mudar esta realidade.