sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Não serei sequestrada

Início de férias, muitas programações, desejos, necessidades e afins rodeando minha mente. Expectativa dividida entre viagens, banhos de mar e de rio, acompanhada pelo desejo do excesso de hidratação a partir de um tereré pra curar ressaca. Sim, o meu recesso ideal é regado a muita bebida alcoólica já que voltei a beber (se é que um dia eu realmente parei). Vinhos, caipirinhas, cerveja, vodka, tequila e tudo mais que eu encontrar pela frente deve ser consumido compulsiva e repetidamente.
Baladas, festas, conversas, beijos, paqueras e amores apimentam e trazem mais emoção aos dias despreocupados. Uma pitada de irresponsabilidade e desapego é exigida também.
Dias e dias assistindo filmes, séries, comendo porcarias e lendo muitos livros (e permitam-me confessar, gibis também) é permitido e almejado.
A unica ressalva é : Tudo depois das 11 horas da manhã, por favor.

Eis então que eu acordo.

Não às 11, mas às 8 horas da manhã do dia 14 de janeiro de 2011. O meu último dia de férias.
Ao contrário do que tanto minha vontade gritava acordei cedo na maioria dos meus dias de "descanso". Não para tomar banho de rio, de mar. Não para viajar, para assistir filmes ou séries, tampouco para ler gibis, livros, tomar sol, comer em excesso, ou tomar tereré, namorar, festar, ou quem sabe ainda para fazer nada, que aliás nem lembro como se faz.
Os dias marcados por poucas horas dormidas estavam mais para fim de semestre do que para as férias do sonho. As atividades relacionada à militância e à família ganharam destaque. O futuro também, pois além do planejamento da UJS Juazeiro de 2011 já estar sendo feito, o curso de férias está à caminho acompanhado de uma maratona de estudos para alguns concursos.
Eis que a menina Amanda, dá ares de mulher responsável. Confusão no zodíaco ou na aura de 2011? Não sei, só conforto minha legião de leitores (kkkkkkkkk) dizendo que estarei mais afastada nos próximos dias, semanas, talvez meses e anos pelos motivos anteriormente apresentados. Desconsiderando a hipérbole temporal, afirmo que esse distanciamento pode ser o preço do sucesso, do amadurecimento, da transformação. O preço porém não refere-se a um resgate, embora o sumiço dê tons de seqüestro.

Então... Até mais ver!

Obs.: Não sei se é assim que se cresce. De qualquer forma estou tentando. Conto com as figas, a torcida e a energia de vcs. Beijo forte!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nada como um dia de domingo

Aquele sono bem dormido acordado com uma ressaca que nem incomoda.
Aquele cheiro de feijão do dia que lembra que um banquete está por vir.
Aquela cerveja gelada que não nos deixa esquecer que é dia de muita gente, dia de beber, rir e esquecer os problemas da semana.
Aquele som escolhido por alguém que esforçadamente procura agradar todos os gostos. Nada de egoísmo, é dia de Renato Braz, Doces Bárbaros, Novos Baianos, Grupo Acaba, Tim Maia, Fundo de Quintal e tudo que reúna as pessoas em volta de músicas que celebrem a vida e nos façam lembrar de outros bons momentos.
Aquele dia de família, de recordação, de olhar fotos antigas, dia de nostalgia, de saudosismo, de memória e valorização dos bons sentimentos.
Aquele amanhecer com jeito de preguiça, que nos faz pensar em correr na beira do rio, mas que é finalizado com uma boa música, um tereré gelado e uma partida de baralho envolvendo toda família.
Aquele dia que muita gente ousa criticar acusando-o de improdutivo. Alto lá, celebrar a vida, a família, a amizade e o amor são a melhor opção para o desfecho de um dia. Mas desconfio de qual seja a birra... Talvez o dia que ilumina pudesse acabar, mas o seu encanto não, afinal que lindo seria saber conduzir a semana como conduzimos um domingo, sem responsabilidades, sem cobranças, sem ressentimentos ou preocupações, não é mesmo?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

E esse ano não vai ser igual aquele que passou...

Na política quando acontece algo ou existe a tendência pra isso, nós comunistas começamos a avaliar os fatos anteriores, as situações históricas que envolvam os mesmos personagens, os nossos erros e acertos em cada episódio para que nos próximos momentos tenhamos mais pré-disposição para o sucesso. Tudo dentro do entendimento de que é necessário conhecer a si mesmo e aos adversários para avaliar as fragilidades de ambos e saber como reagir em cada situação que os envolva.

Tenho consciência de que esse método é bastante eficaz na política, mas e nas nossas vidas, será que funciona?

Acho importante avaliar nossos fracassos e sucessos após cada ciclo, para que o que vier não nos pegue desprevenidos. Entretanto essa é uma faca de dois gumes, como se diz, pois em alguns momentos estar preparado pra tudo tira a graça da vida, da surpresa, do inusitado.
Mesmo assim, é quase inevitável em tempos de natal, ano novo, e para mim, de aniversário não se render a essa perspectiva fabricada, do novo, da mudança, do recomeço... A reflexão surge fácil!

E o que dizer de 2010?

Segundo a minha mãe os anos pares são piores que os ímpares. Superstição ou não, sou obrigada a concordar com ela diante do retrospecto.
Posso definir o ano que passou em uma palavra: Difícil
Foi um ano de transformações, auto-avaliações constantes e muita determinação. Mas quem disse que mudar, ter coragem e reinventar é fácil? Devo ser justa e dizer que é doloroso, mas necessário.
Precisei encarar muitas coisas da pior maneira possível, através da decepção... Tive de descobrir que as vezes pequenos gestos de quem amamos podem destruir anos de cumplicidade.
Senti pela primeira vez a dor da morte. E embora já tivesse perdido pessoas próximas, nunca havia sofrido, achava que sabia lidar com a morte como algo natural e acreditava que chorar diante dela era estranho e quase desnecessário.

Quebrei perna, me arrisquei num namoro, ajudei na coordenação de uma campanha política apaixonante, aprendi a falar (20 anos após as pessoas normais, hehehe), intensifiquei minha militância, meu estudo, larguei a engenharia, enfim, vivi e muito. E cada experiência dessas me causou algum sofrimento, mas não posso deixar de dizer o quanto contei com pessoas especiais, que mesmo distantes fisicamente sempre souberam dar o tom ao meu equilíbrio, sempre souberam me fazer recomeçar, me deram força, coragem e não me deixaram perder a serenidade Né Felipe, né Alex?

Pois bem, tive que perder muita coisa, mas aprendi muito e não desisti de acreditar nas pessoas nem em mim. Todos os tropeços foram necessários para crescer.
Por tudo isso em 2011 uma Amanda crescida e um pouquinho, mas só um pouquinho mais madura ressurge mudada, mas com o mesmo sorriso sincero no rosto!

Um feliz 2011! \0/


Obs.: Lembrando os novos baianos no título para encher de boas energias este novo ciclo!