sábado, 31 de julho de 2010

Lembranças? Só boas!

3 anos se passaram, muitas coisas se foram, muitas pessoas também... Árdua demais a batalha de estudar longe de casa, de manter amizades, de buscar cada dia um motivo. Meus amigos, creiam, vocês são o motivo!

Muita coisa mudou mesmo, inclusive os laços que nos unem, porque se fortaleceram. Quantos anseios, dúvidas, momentos, viagens, festas, dores compartilhadas? O número exato eu não sei, e é provável que ninguém saiba, o que sabemos é o quanto cada um foi importante para nos unir mais, se é que isso é possível.

O que quero dizer, quero que saibam, e sobretudo lembrem sempre, que eu AMO cada um incondicionalmente, meus amigos, desde sempre!

É sim, porque afinal, um semestre foi o suficiente para nos fazer AMIGOS. Vocês são o meu espelho, meu chão. Me conhecem mais que eu mesma! E como a recíproca é verdadeira, sei que os conheço muito também, o suficiente para saber que nada nesse mundo é capaz de diminuir o carinho, a cumplicidade, o respeito, a admiração que sentimos.

Obrigada por vocês fazerem parte da meu cotidiano, da minha vida, da minha história.

Obs.: Encontrei esse vídeo que Deus fez perdido e ele me trouxe lembranças maravilhosas dos queridos amigos que construí aqui em Juazeiro. Meus queridos... Aline, Anna, Deisi, Deus, Jesus, Neo, Paty, Renatinho. A cada um obrigada pelos ótimos momentos.

Obs.1: Serve como homenagem mega-ultra atrazadíssima do dia do amigo? Espero que sim! hehehe...

Obs.2: Ficou com um ar de despedida, mas não é isso. É que tem dias que ficamos mais sensíveis e percebemos o quanto temos, as vezes mais que merecemos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Corações Sujos!

Depois que entrei no curso de Comunicação Social, confesso que li poucos livros interessantes indicados pelos professores. A maioria deles é massante, com uma leitura cansativa e chata. Entretanto, para minha surpresa um dos últimos me encantou, pois resgata um pouco da história dos imigrantes japoneses no Brasil, e isso muito me interessa, pois os orientais contribuiram muito na formação da cultura regional da minha cidade.
Trata-se do livro reportagem Corações Sujos, de Fernando Morais. Então fica minha recomendação e um breve esboço da história.


01. Introdução

O Livro reportagem é uma modalidade da comunicação impressa que consiste na exposição de uma história factual. O uso de recursos documentais é bastante explorado neste estilo, pois permite que a narração feita tenha sua veracidade comprovada. Além disto, assegura o caráter investigativo, jornalístico e informativo que precisa ter.

Um bom exemplo deste estilo é o livro Corações Sujos de Fernando Morais, que constrói a história dos imigrantes japoneses no Brasil, sua organização, seus conflitos culturais e políticos no desenrolar da Segunda Guerra Mundial. O autor embasa a construção não só com relatos dos entrevistados, mas com registros da época, como fotos, exemplares de jornais impressos e cartas, que comprovavam as afirmações feitas no decorrer da narração.

02. Breve esboço da história do livro

Em 1944, surgiu na colônia japonesa do Brasil uma associação secreta denominada Shindo Renmei, que significava Liga do Caminho dos Súditos. A organização possuía o objetivo de manter a tradição nipônica e a organização da grande comunidade oriental que vivia no país. Antes do fim da guerra, a clandestinidade existia porque os imigrantes japoneses foram proibidos pelo governo brasileiro de manter sua tradição, cultura, língua e preservação das atividades sociais, esportivas e políticas. A proibição que se estendia ao uso de eletroeletrônicos como o rádio foi decretada por esta colônia fazer parte das forças do Eixo na Segunda Guerra Mundial, força esta de oposição aos Aliados, apoiados pelo Brasil no conflito mundial. Com a rendição japonesa às forças aliadas em 1945, a Segunda Guerra Mundial chegava ao fim, o que se iniciava, entretanto, era um ciclo de conflitos e mortes na comunidade japonesa que vivia no Brasil.

Os diretores da Associação, não acreditavam e tampouco aceitavam a derrota do Japão na guerra, afinal isto jamais havia acontecido antes. Para eles, a divulgação da notícia era duvidosa, afinal, o Brasil apoiava as forças Aliada na guerra, e isto provavelmente não passava de uma manobra para que os orientais perdessem sua organização e força. A propagação desta idéia foi feita pela organização para garantir a honra à pátria. Os recursos iam desde montagens fotográficas e falsos jornais internacionais, até moedas falsas dos países “derrotados” com emissão no Japão. Estes garantiram que a maioria dos imigrantes acreditasse na vitória do Japão e das forças do Eixo na batalha mundial.

Existia, entretanto, uma parcela da comunidade nipônica que corroborava com as idéias brasileiras e acreditava na derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial. Esta mínima parcela da colônia japonesa, chamada de “Corações Sujos” ou “derrotistas”, passou a sofrer perseguições da Shindo Renmei e dos “vitoristas”, como eram chamados os que acreditavam na vitória do Japão. Estas perseguições quando não em trapalhadas acabava geralmente em morte dos derrotistas.

Com o crescimento dos conflitos que passaram inclusive em alguns momentos a ser entre brasileiros e japoneses, as autoridades brasileiras, resolveram intervir, e o que começou na tentativa de convencimento dos líderes da Shindo Renmei da real derrota japonesa, terminou em prisões e deportações para o Japão, desta vez não mais dos corações sujos, mas dos “vitoristas”.


Obs.: Em tempos de campanha e fim de semestre, fica difícil atualizar o blog, por isso, caro leitor, desconsidere qualquer erro ou equívoco nessa postagem, hehehe. Independente da correria, espero que se interessem pelo livro e gostem. =D

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Juazeiro - 132 Anos



Poderia aqui agradecer a acolhedora cidade de Juazeiro pela hospitalidade com que me recebeu.
Poderia falar das suas inúmeras belezas naturais.
Poderia citar nomes como o de João Gilberto que muito bem representam a efervescência cultural presente aqui.
Poderia falar do novo momento político em que a cidade vive, e o quanto tem avançado e se tornado mais humana...
Poderia, mas não vou esboçar maiores pensamentos sobre nenhum destes aspectos expostos, afinal, embora pareça clichê, considero que uma imagem, vale mais que mil palavras. Então ofereço aos leitores, a imagem do pôr-do-sol mais mágico e encantador que conheço e que tenho o privilégio de desfrutar cotidianamente. Desta vez, é o aniversariante que nos presenteia.

Obs.: Um pouco da programação festiva da cidade e dos avanços em: http://www.juazeiro.ba.gov.br/?pag=noticias&id=4334