domingo, 9 de janeiro de 2011

Nada como um dia de domingo

Aquele sono bem dormido acordado com uma ressaca que nem incomoda.
Aquele cheiro de feijão do dia que lembra que um banquete está por vir.
Aquela cerveja gelada que não nos deixa esquecer que é dia de muita gente, dia de beber, rir e esquecer os problemas da semana.
Aquele som escolhido por alguém que esforçadamente procura agradar todos os gostos. Nada de egoísmo, é dia de Renato Braz, Doces Bárbaros, Novos Baianos, Grupo Acaba, Tim Maia, Fundo de Quintal e tudo que reúna as pessoas em volta de músicas que celebrem a vida e nos façam lembrar de outros bons momentos.
Aquele dia de família, de recordação, de olhar fotos antigas, dia de nostalgia, de saudosismo, de memória e valorização dos bons sentimentos.
Aquele amanhecer com jeito de preguiça, que nos faz pensar em correr na beira do rio, mas que é finalizado com uma boa música, um tereré gelado e uma partida de baralho envolvendo toda família.
Aquele dia que muita gente ousa criticar acusando-o de improdutivo. Alto lá, celebrar a vida, a família, a amizade e o amor são a melhor opção para o desfecho de um dia. Mas desconfio de qual seja a birra... Talvez o dia que ilumina pudesse acabar, mas o seu encanto não, afinal que lindo seria saber conduzir a semana como conduzimos um domingo, sem responsabilidades, sem cobranças, sem ressentimentos ou preocupações, não é mesmo?

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