terça-feira, 2 de novembro de 2010

Doce lembrança

Nunca gostei de datas festivas (ou não), me dão a impressão de que a função delas é condicionar emoções e sentimentos. Desde o último natal então, quando perdi meu avô paterno, minha relação com feriados deixou de ser conflituosa e passou a ser quase caótica.

Hoje entretanto, preciso admitir, o dia está feio, triste, desagradável. É uma atmosfera condicionada que nos ilude e quase convence que é espontânea.
Dia de finados... Mas pra que raios temos um feriado dos mortos? Talvez para nos voltarmos para lembranças, e se esse for o sentido, é, fui afetada.

Sorte ou acaso, só consigo me lembrar dos bons momentos ao lado das pessoas queridas que já se foram. E num dia como esses, condicionada ou não, é inevitável a lembrança, e que doce lembrança.








Obs.: Mais inevitável ainda é olhar essas fotos e não pensar que momentos como esses jamais se repetirão.

2 comentários:

  1. É. Sei bem como é.

    É estranho, mas sinto meu pai tão presente. E neste dia isso dói.

    Belas fotos. Abraços gostosos! Mantenha essas lembranças dentro de ti, Amanda.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  2. :((((!
    Meu olho enxeu de lágrimas ao lembrar de minha vó!
    cheio de sentimentos seus escritos amandinha.
    =***

    ResponderExcluir

Vai passar a vez? Essa é a sua jogada.