Existiu um tempo em que ser enganada, machucada, magoada e decepcionada acarretava também a culpa de se sentir responsável por atitudes alheias. Houve um momento em que chorar e sofrer como uma mocinha de novela parecia a única saída para vencer angústias, medos e inquietudes, na esperança de uma divindade se compadecer de tanta má sorte e conceder a honra de um futuro mais digno.
Um período marcado por dores, perdas, desespero, mas descobertas. Aprender consigo é a mais surpreendente e agradável aventura. Já dizia o músico, que em certo momento duvidei da capacidade sensível, que “Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo”. Nada mais sábio que voltar a solidão de sempre, sem maior pesar, sem ressentimento ou rancor.
É melhor descobrir-se do que acreditar na falsa ilusão da “felicidade completa”. Sim, porque a convenção social nos condiciona a acreditar que sozinhos não somos completos, que precisamos agregar nossa parcela de felicidade a uma parcela que está em outro alguém que um dia, com sorte descobriremos quem é.
Não estou dizendo que sou auto-suficiente, que me basto ou nada do tipo. Estou dizendo que as relações de amizade, amor ou simples convivência que mais me abalaram jamais precisavam ter sido estabelecidas se eu me conhecesse melhor e soubesse das minhas dificuldades e limitações.
É preciso isolamento, capacidade para reinventar, restabelecer e redescobrir uma alternativa. Perceber um lado mais independente, mais verdadeiro, autêntico e egoísta. O tempo de preocupação excessiva com os outros, com a felicidade alheia ocasionou tantas aflições externas que se perder no caminho foi inevitável. Sem perceber consumiram minha identidade, minhas referências, minhas motivações, minhas aptidões, minha paz, meu equilíbrio, meu eu.
Assim, me recuso a criar perspectivas num fim de texto, como de praxe, porque não sei o que vem pela frente e nem quero saber. Nada de melancolia, só é necessário reaprender que ajudar demais os outros sem saber ao certo o que nos guia é a mais falsa das crenças. Sem enganações, é preciso notar que não há quem possa transmitir algo que não esteja realmente sentindo ou acreditando. Uma pessoa melhor para si representa um alguém melhor para todos.
Um período marcado por dores, perdas, desespero, mas descobertas. Aprender consigo é a mais surpreendente e agradável aventura. Já dizia o músico, que em certo momento duvidei da capacidade sensível, que “Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo”. Nada mais sábio que voltar a solidão de sempre, sem maior pesar, sem ressentimento ou rancor.
É melhor descobrir-se do que acreditar na falsa ilusão da “felicidade completa”. Sim, porque a convenção social nos condiciona a acreditar que sozinhos não somos completos, que precisamos agregar nossa parcela de felicidade a uma parcela que está em outro alguém que um dia, com sorte descobriremos quem é.
Não estou dizendo que sou auto-suficiente, que me basto ou nada do tipo. Estou dizendo que as relações de amizade, amor ou simples convivência que mais me abalaram jamais precisavam ter sido estabelecidas se eu me conhecesse melhor e soubesse das minhas dificuldades e limitações.
É preciso isolamento, capacidade para reinventar, restabelecer e redescobrir uma alternativa. Perceber um lado mais independente, mais verdadeiro, autêntico e egoísta. O tempo de preocupação excessiva com os outros, com a felicidade alheia ocasionou tantas aflições externas que se perder no caminho foi inevitável. Sem perceber consumiram minha identidade, minhas referências, minhas motivações, minhas aptidões, minha paz, meu equilíbrio, meu eu.
Assim, me recuso a criar perspectivas num fim de texto, como de praxe, porque não sei o que vem pela frente e nem quero saber. Nada de melancolia, só é necessário reaprender que ajudar demais os outros sem saber ao certo o que nos guia é a mais falsa das crenças. Sem enganações, é preciso notar que não há quem possa transmitir algo que não esteja realmente sentindo ou acreditando. Uma pessoa melhor para si representa um alguém melhor para todos.
E como diria Ignácio de Loyola Brandão:
"
Ela é fundamental. Ser máquina, despida de emoções. Arrancar de dentro sentimentos e atirá-los ao lixo. Liberar-se dos empecilhos. Não se comover com o choro, a dor e a tristeza alheias A dor do outro é do outro, não pode penetrar em você, te algemar."
Ela é fundamental. Ser máquina, despida de emoções. Arrancar de dentro sentimentos e atirá-los ao lixo. Liberar-se dos empecilhos. Não se comover com o choro, a dor e a tristeza alheias A dor do outro é do outro, não pode penetrar em você, te algemar."
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