quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dos gestos que despertam meu sorriso II

Amanda, a comunista,
Amanda, a sorridente,
Amanda, a mulher de luta,
Amanda, a presidente:
És tudo isso que não te define,
És a transcendência
Do que se acredita ideal, a parte
Limítrofe entre o real e o imaginário.
Tu és, amada Amanda, tudo
Quanto necessário para a boa dinâmica do mundo.


O verde da esperança está presente
No rubor de nossa bandeira, bem como
Nos teus olhos benfazejos: basta
Olhar-te para que o sol se estabeleça
Defronte do meu dia;
A tua ternura transmigrou para o meu ser:
Esse é o teu caráter. E eu declaro-te
Semeadora Oficial de Ternura
Da República Popular Democrática da Poesia!



Deixa-me apossar-me dos teus infortúnios,
Despojar-te dos malogros, e somente assim,
Com algo vindo de ti, posso levar
Adiante minha vida e minha luta e meu amor.
Mas não compartilhes comigo teu júbilo:
Apenas o fato de que ele seja teu companheiro,
Já me invade, também, inteiramente,e sou feliz
Porque encontro a tua felicidade.

Tu excedes o que é belo.



Obs.: Só porque eu não consigo não compartilhar a alegria da homenagem e o talento do poeta mais lindo do mundo.

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